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OFP e Sayaka Shoji

? Concerto Sinfónico | Maestro Osvaldo Ferreira

? Domingo, 25 Outubro

⌚ 17h30

? Europarque

? 5,00€

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A violinista japonesa Sayaka Shoji é reconhecida internacionalmente pela sua musicalidade, técnica brilhante e grande resiliência. Tem desenvolvido, ao longo dos anos, um extenso repertório, incluindo obras-primas de Prokofiev, Tchaikovsky, Brahms, Sibelius e Shostakovich, para além de obras contemporâneas. Shoji trabalha regularmente com maestros de renome que incluem Yuri Temirkanov, Zubin Mehta, Gianandrea Noseda, Mariss Jansons, Paavo Järvi, Vladimir Ashkenazy e Osmo Vänska e apresenta-se regularmente com orquestras de que se destacam a Filarmónica de São Petersburgo, Mariinsky e NHK Symphony, bem como a Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia.
Da temporada 2019/20 destacam-se as digressões com a Philharmonia Orchestra, no Reino Unido e Japão, sob a direcção de Vladimir Ashkenazy e Esa Pekka-Salonen, respectivamente. Para além disso, fará a sua estreia na Cleveland Orchestra e realizará concertos em Belfast com a Ulster Orchestra, para além de voltar a São Petersburgo para apresentar o Concerto para Violino de Tchaikovsky, com a Filarmónica de São Petersburgo e Yuri Temirkanov, para o concerto de encerramento de sua temporada.
Sayaka demonstra um grande interesse por projectos que cruzem várias artes e tem continuado o seu trabalho com a coreógrafa japonesa Saburo Teshigawara, para um projecto combinado de música e dança com obras de outros artistas: Stravinsky, Sylvestrov, Hindemith e Pärt. Em paralelo com as suas actividades em concerto, criou um projecto experimental de artes visuais chamado “Sinestesia”, onde transforma a música em formas visuais de expressão.
Em recital, Sayaka trabalhou com Gianluca Cascioli, com quem gravou as Sonatas completas de Beethoven para piano e violino. Nesta temporada, estão planeados concertos de música de câmara com Nicholas Angelich e o Modigliani Quartet e fará uma digressão com Vikingur Ólafsson, incluindo uma data no Wigmore Hall.
Na última temporada, Sayaka juntou-se a seu mentor, Yuri Temirkanov, e à Orquestra Filarmónica de São Petersburgo numa digressão pela Itália, incluindo apresentações no Parco della Musica, em Roma. A dupla já realizou grandes digressões com orquestras, incluindo a London Symphony, Philharmonia Orchestra e Baltimore Symphony, passando por uma boa parte da Europa, Japão, México, Rússia e EUA.
Sendo uma artista prolífica na gravação de CDs, Sayaka lançou vários álbuns na Deutsche Grammophon, incluindo os Concertos para Violino de Sibelius e Beethoven com a Orquestra Filarmónica de São Petersburgo, dirigida por Temirkanov. Com Yutaka Sado e a Tonkünstler Orchester, lançou, em 2018, um disco ao vivo gravado no Musikverein, em Viena, com a Serenade de Bernstein. Outras gravações ao vivo incluem sonatas de Mozart, Schubert e Brahms gravadas com Menahem Pressler.
Sayaka foi educada em Siena e Colónia e, em 1999, recebeu o primeiro prémio como a mais jovem e a primeira vencedora japonesa do Concurso Paganini. Recebeu o Mainichi Art Award em 2016, um dos mais prestigiados prémios do Japão, concedido a quem tem uma influência significativa nas Artes desse país. Toca num Recamier Stradivarius c.1729 que gentilmente lhe foi emprestado pela Ueno Fine Chemicals Industry Ltd.

Fundada em maio de 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade, a Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) rapidamente captou a atenção do meio musical e artístico português, sendo já amplamente reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. O elevado padrão de exigência impresso desde a sua génese, levam-na a integrar um conjunto de músicos de elevado nível técnico e artístico, como sejam instrumentistas premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia e músicos estrangeiros residentes em Portugal. Ao juntarem-se a este projeto diferenciador e inovador, estes músicos contribuíram para a criação de uma orquestra que é já, hoje, uma referência e um símbolo de qualidade.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espetáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser uma orquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, ecletismo e visão de futuro. Tem sido presença assídua nas principais salas de espetáculo e Festivais portugueses, contando com a participação de prestigiados solistas internacionais, de entre os quais se destacam Eldbjørg Hemsing, Kristina Miller, Mayuko Kamio, Miroslav Kultyshev, Pavel Gomziakov, Ray Chen, Soyoung Yoon ou Yang Liu. Paralelamente, tem vindo a apostar em talentosos intérpretes Portugueses tais como Ana Beatriz Ferreira, Cristiana Oliveira, Horácio Ferreira, Luísa Tender, Raúl da Costa ou Vasco Dantas. A Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com a Direção Artística do maestro Osvaldo Ferreira, um dos mais representativos maestros nacionais da atualidade.

Na qualidade de diretor convidado, Osvaldo Ferreira apresentou-se, recentemente, com a
Orquestra Filarmónica de São Petersburgo, na Rússia, Orquestra Gulbenkian, em Lisboa, Orquestra Sinfónica de Nuremberga e Orquestra da Radio Renana, na Alemanha e ainda com a Orquestra Sinfónica da Venezuela, entre outras.
Osvaldo Ferreira é o diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
Em Portugal, foi diretor artístico da Orquestra do Algarve e do Festival Internacional de Música do Algarve. Gravou vários CDs com obras de autores portugueses para a editora Numérica e um CD duplo com sinfonias de Mozart. Com a Orquestra do Algarve, apresentou-se em Viena, Bruxelas, Lisboa, Sevilha, Porto, Curitiba e Londres. Foi o diretor musical da Oficina de Música de Curitiba. No seu percurso destaca-se ainda o seu trabalho à frente de importantes orquestras: Filarmónica de São Petersburgo, Sinfónica de Roma, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Praga, Filarmónica de Lodz, Filarmónica da Silésia, Sinfónica de Nuremberga, Filarmónica da Rádio Renana, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra do Festival de Música de Aspen (E.U.A.) e Orquestra Nacional da Venezuela, entre outras.
Realizou um mestrado em direção de orquestra em Chicago e uma pós-graduação no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin. Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia. Recebeu o “Fellowship” do Festival de Música de Aspen, onde frequentou a American Conductors Academy. Foi assistente do maestro Claudio Abbado em Salzburgo e Berlin. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman, foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian.